Quando
leio e medito o evangelho de Lucas:
o
Espírito do Alto me diz que preciso de conversão
à
Palavra e à Missão,
conversão
bem maior que meus pobres discursos
e
minhas mínimas e quase sempre omissas ações solidárias,
as
vezes tão rasas e anêmicas,
que
sequer muda algo em mim mesmo.
Quando
leio e medito o evangelho de Lucas:
o
Espírito me faz envergonhadamente perceber,
que
nem sempre tenho em mãos o óleo da unção,
mas
a mão cheia de areia ou mesmo de pedras,
pronta
afoitamente a lançar,
a
partir de meu “teimoso” tribunal interior,
que
tão fácil faz a acusação ou a rejeição,
e
tão raro tem a compaixão e a alegria
do
lucano capítulo 15.
Quando
leio e medito o evangelho de Lucas:
fico
envergonhado frente às mulheres
seguidoras,
à
coragem profética e poética de Maria
no
seu cântico “sem açúcar” e ajeitamentos,
à
humildade de Zaqueu,
ao
desapego absoluto por amor da mulher pecadora
que
abre o melhor perfume
e
unge os pés do Rabi Galileu,
à
alegria dos 72 amigos
quando
retornam animados da Missão,
e
à escuta e obediência de Pedro
para
ir às águas mais profundas.
Quando
leio e medito o evangelho de Lucas:
Envergonho-me
de minhas esterilidades
frente
às fecundações de Maria, de Isabel, de Madalena,
frente
as ressurreições contínuas de vidas renovadas,
e
me ponho e ver minhas contínuas esterilidades
que
se faz no intelecto, no espírito, na missão,
e
num agir sem paixão e desejos do AMOR MAIOR!
Quando
leio e medito o evangelho de Lucas:
o
Espírito do Alto me diz
que
preciso de conversão à Palavra e à Missão!
Amém!
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