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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

BRASIL: pobre pátria manchada!


Neste dia
da Independência - ? - do Brasil  afirmamos que o Brasil poderia ser uma verdadeira 
PÁTRIA AMADA,
mas é desgraçadamente uma
PÁTRIA MANCHADA.

Manchada pela corrupção de setores da elite, por “políticos” que enganam o povo e o país, pela violência contra a mulher,
os gays, os pobres, os negros,
os que são criminosos e por serem criminosos também merecem respeito e devem cumprir a pena com justiça e dignidade e não com desumanidade.

A matéria abaixo
faz ferver o sangue de quem ainda não deixou seu sangue se congelar pelo hedonismo, niilismo e pelo egoísmo exacerbado que invade vidas e mais vidas nesta cultura do consumismo aético e do mercado sem valores apenas voltado para o dinheiro nas mãos de poucos.

Ainda temos práticas policiais e outras que em nada faria inveja ao nazismo e aos campos de extermínio de outrora.

Quando seremos de fato uma nação democrática, justa para com todos os seus filhos, e moderna?

Parabéns às pessoas que tiveram a coragem e denunciaram na Paraíba esta vergonha que com certeza mostrará ao mundo que não somos o País dos sonhos, da copa e de tantas outros circos que se montam constantemente para enganar milhões e esconder os podres de uma elite que continua retrógrada e ainda no colonialismo e não em pleno Séc. XXI.

Brasil:
Pobre PATRIA MANCHADA !!!

Presidiários vivem nus no meio de fezes na Paraíba
Do Portal UOL – 07.09.2012
Integrantes do Conselho Estadual de Direitos Humanos que registravam os problemas foram detidos pelo diretor da penitenciária. Ministério Público, Polícia Federal e governo estadual apuram denúncias de maus tratos aos presos e aos conselheiros
POR EDSON SARDINHA | 07/09/2012 07:00 
CATEGORIA(S):
 DIREITOS HUMANOSMANCHETESREPORTAGENS ESPECIAIS



Amontoados, nus, em celas fétidas. Assim o Conselho Estadual de Direitos Humanos encontrou os presos em penitenciária da Paraíba
Nem colchão, nem água potável. Um amontoado de 80 homens nus dividindo espaço numa cela com fezes flutuando em poças de água e urina. Entre eles, apenas uma bacia higiênica, esvaziada esporadicamente. Odor insuportável, umidade excessiva, pouca ventilação. Esse foi o cenário com o qual um grupo do Conselho Estadual de Direitos Humanos deparou na Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves de Abrantes, em João Pessoa (PB), no último dia 28. Mas a violação aos direitos humanos no PB-1, como é mais conhecido o presídio, não parou aí.
Responsáveis por relatar as condições oferecidas pelo estado aos presos, os seis conselheiros –  entre eles, a ouvidora de Segurança Pública da Paraíba, uma defensora pública, uma professora universitária e um padre – tiveram prisão anunciada pelo diretor do presídio. Detidos por três horas e ameaçados de serem conduzidos a uma delegacia de polícia, só foram liberados após a intervenção do Ministério Público Estadual, que apontou abuso nas detenções.
Dez dias depois do episódio, o major Sérgio Fonseca de Souza, responsável pelo presídio e pelas prisões, continua na direção do PB-1. Mas sob intenso fogo cruzado.
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal abriram inquérito para apurar se ele cometeu os crimes de abuso de autoridade e cárcere privado ao deter os conselheiros. Pressionado, o governador Ricardo Coutinho (PSB), que mantém o major no cargo, criou uma comissão formada por representantes do governo, da sociedade civil e do próprio Conselho, que terá 30 dias para apresentar suas conclusões sobre o episódio. Paralelamente, a Secretaria de Administração Penitenciária abriu uma sindicância interna. Os conselheiros defendem o afastamento de Sérgio Fonseca do comando do presídio até o término das apurações.
Fotos da discórdia
O diretor da penitenciária alega que os conselheiros cometeram uma ilegalidade quando pediram a um presidiário que fotografasse a própria cela, cujo acesso não havia sido liberado aos representantes do Conselho. Um argumento que não se sustenta, segundo o Ministério Público Federal.  “Resolução do Conselho Estadual de Polícia Penitenciária impede a entrada de máquina fotográfica e celular em presídios. Mas isso não se aplica ao Conselho Estadual de Direitos Humanos. Sem fotografar, não há como fazer qualquer relatório que seja. Temos sempre de ter fotos”, contesta o procurador da República na Paraíba Duciran Farena.

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