No que é referente aos povos indígenas, o Estado brasileiro sempre foi e é omisso e arrogante. Omisso pelo fato de que historicamente os indígenas foram tidos como "menores de idade" politicamente. Nas práticas governistas ainda é assim. Arrogante, pois passa por cima de diversas culturas que historicamente tem mantido valores e reverência à natureza e com uma visão econômica, mesmo que hoje muito limitada, de que tudo o que está debaixo do céu pertence a todos.
Desde ontem estou aqui na Missão Indígena Kaingang em Irai-RS e uma avaliação mais profunda e necessária foi iniciada hoje com as lideranças desta Comunidade Kaingang, que desde o dia 09.07.2001, nossa Fraternidade tem aqui mantido uma significativa missão solidária. Sem nossa Missão, com certeza muitas vidas infanto-juvenis não poderiam ter tido a possibilidade de uma dignidade justa e que abriu caminhos para melhores condições de vida e existência humana. Nas próximas semanas ou meses, uma nova base para uma missão mais eficaz será preciso ser construída. Abaixo algumas fotos mostram um pouco da pedagogia e "pujança" desta missão solidária com o povo Kaingang aqui no extremo Norte do RS.
Sra. Elena Mineiro, do povo Kaingang e que nos últimos anos vinha coordenando
o Centro Comunitário Infantil Criança Viva
O espaço físico onde vários programas de solidariedade são desenvolvidos.
O piso superior é residência dos missionários da Fraternidade,
quando em Missão diversas vezes ao ano
Três espaços: Secretaria, Sala de Formação e Sala de Oficinas
Reunião onde entrou em pauta uma necessária nova forma de condução da missão solidária ao completar 11 anos de caminhada. Dia 17.03.12, celebra-se 10 anos da inauguração do CCI
Os espaços estão bem zelados com atenção e carinho da Sra. Elena Mineiro
Pe. Cyzo, que pessoalmente nestes 11 anos manteve a relação direta
entre missão indígena e a Fraternidade
No dia 15.06.10, no Vale de Nazaré - Santa Cruz do Sul - RS -
a Fraternidade através do Instituto Humanitas Fraternidade-IHF,
fez a entrega de uma Kombi ao Cacique Jadir Jacinto,
para o transporte de 10 jovens kaingang estudantes universitários
São 80 crianças que recebem diariamente alimentação
e com isso eliminou-se a desnutrição e a fome infantil na Comunidade Indígena
Marli Opê, mulher indígena e que se formou em pedagogia graças ao apoio da Fraternidade. Atualmente é concursada pelo Estado e professora na Escola local indígena.
Nesta foto ela segura a lembrança do Óbito do Pe. Pedro Moerschberger,fpm
Soli Deo Gloria!
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