Abaixo vai um pouco do que está sendo nosso Natal aqui na Comunidade Fraterna reunida na Casa Geral ontem anoite, mesmo muito tarde, após termos celebrados a MISSA DA NOITE em 3 Comunidades desta "oceânica" Região Leste de São Paulo.
Em torno do mini-presépio os fraternos "Papais Noés"
A mesa da Ceia de Natal,
como é típico na Fraternidade: Atenção fraterna e mística!
De diversos estados e países, saudações fraternais à Fraternidade
Em torno do presépio, antes da Ceia cantou-se Noite Feliz
e se cumprimentou natalinamente
Presépio principal da Casa Geral,
armado pelo Pe. Adalberto Ronconi,fpm
Presépio da Casa de Formação,
armado pelo formando Edison Marines
Salete Ronconi, com a filha Josi e o genro Marcelo,
que estão conosco nesses dias - Vieram de Santa Catarina
Andrés Henrique com sua mãe Selma e Cyzo com sua mãe Ivone
Três gerações e um só coração!
ABAIXO O ALMOÇO NATALINO DOS LÁZAROS HOJE NO VALE DE NAZARÉ
Fotos enviadas pela Cibele Ronconi, a quem agradeço
Abaixo, caso você tenha tempo,
pode ler minha humilde meditação de natal,
feita hoje na missão na Capela São Pedro Apóstolo
MEDITAÇÃO PARA A MISSA DO DIA – 25.12.2011;
(Leituras Bíblicas: Is 52, 7-10; Sl 97/98; Hebreus 1,1-6; João 1,1-18 ou 1-5. 8-14)
Irmãs e Irmãs!Acabamos de acordar de uma noite de luz e de muita alegria. Celebramos ontem a chegada do Senhor de nossas vidas entre nós. Vivemos certamente uma alegria que só a fé pode nos trazer. Creio que experienciamos a presença de Jesus em nós e nas pessoas que nos são queridas.
Há poucos dias uma jornalista e editora de uma importante revista aqui da capital paulista disse num programa de TV que para ela o Natal é um inferno. Pois natal bagunça toda a vida da cidade, trazendo mais transito, mais poluição, mais lixo, mais estresse e mais solidão para muita gente. Fiquei imaginando que a pobre jornalista, tipo que representa bem hoje a chamada moderna mentalidade onde vive-se a ausência de Deus, foi sincera na sua fala, mas creio que ela pode ser uma pessoa em parte infeliz, pois não pode experienciar o sabor em ser cristão, em ter fé em Deus, em saber-se amado ou amada por um Deus que Fonte de Amor perene, em não fazer a experiência de irmãos e irmãs em comunhão entre si e com o Bom Deus.
Para mim o natal é um inferno!
E para nós? O que é mesmo o natal para nós?
Seria talvez um purgatório? Ou talvez um comecinho do céu? O que é mesmo o natal para nós enquanto homens e mulheres cristão neste tempo?
O profeta Isaías nos dá hoje um lindo presente quando nos apresenta uma fotografia, de pés que pacificamente caminham sobre os montes, anunciando a paz, o bem e pregando que Deus Reina! Que linda pregação, anunciar que Deus é quem Reina. Ele é nosso Soberano, nosso Senhor, e a ELE devemos encurvar nossa cabeça e confiar plenamente nosso coração. Só ELE, este Deus Amoroso, que é anunciado por gente que se deixa tocar pelo seu amor, pode dar sentido e alegria ao nosso coração.
O Autor aos Hebreus na 2ª leitura nos conforta de tal maneira que chega a ser emocionante: Ele, o Filho enviado, nascido em Belém, sustenta o universo – quer dizer: sustenta tudo – com o poder de sua Palavra; Agora não somos mais um povo órfão de uma Palavra criadora e salvadora. O próprio Jesus, a Palavra Vida do Pai, está entre nós e nos dá a garantia de que com ELE tudo está seguro. Que consolo esta Palavra em meio a tantas incertezas e sobras nos tempos de hoje.
No evangelho temos este lindo Hino de reconhecimento do poder da Palavra de Deus na nossa humanidade. E a Palavra se fez carne/gente e veio habitar/acampar entre nós! Ele armou sua TENDA DIVINA em nosso meio. Não veio para ser nosso vizinho, para estar apenas próximos, para ficar ao nosso lado. Ele veio para ser uma vez por todas nosso caminho, nossa Verdade e nossa própria Vida.
O natal faz a gente voltar de novo para este mistério de um Deus que vem divinizar nossa humanidade. Vem iluminar nossos ambientes em penumbras ou às escuras. Confirmamos nessa santa missa, com um momento agora de silêncio, a presença de Jesus em nós e em nosso meio. O natal para nós não é um inferno. O natal é encontro, é presença salvadora, é renovação de nossa esperança e de nossa confiança. Silenciosamente meditemos um pouco mais sobre o natal do Senhor agora em nossos próprios corações.
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