Cartaz do 14 Grito dos Excluídos da Capital Paulista
Eu amo meu País. Deus sabe como o amo!
Mais de 30 anos de minha vida tem sido a serviço da vida dos pobres e sofredores nesta bela Nação.
Desde que, pela porta da ciência social, depois a militância social, e depois a teologia da libertação,
chegando por fim ao mais VIVO EVANGELHO DE JESUS,
jamais parei um dia sequer sem trabalhar por uma VIDA DIGNA
e um “mundo” melhor.
Mas o Brasil hoje precisa passar por uma autocrítica, por uma síntese social e ética;
A frase INDEPENDÊNCIA OU MORTE
está a confirmar não Independência, mas Morte.
Vejamos algumas situações:
- Morte dos jovens:
Milhares de jovens pobres morrem todos os anos no Brasil.
Morrem de que?
De bala de metralhadora, de fuzil, de 38, de pedras de craque, de acidente de trânsito, de violência nas baladas...
- Morte dos agricultores sem terra ou com pouca terra:
Veja o que o vem ocorrendo no Norte dom País;
- Morte dos Gays:
Todos os dias um Gay é assassinado no Brasil;
- Morte das crianças:
Ainda de fome, desnutrição, epidemias já extinta na maioria dos países em desenvolvimento, de abandono social...
- Morte de mulheres:
A Lei Maria da Penha em muitos lugares tem se tornado a
“Lei da Maria que Apanha e morre”;
“Lei da Maria que Apanha e morre”;
- Morte de famílias inteiras em acidentes de trânsitos por falta de infra-estrutura e respeito à vida;
- Morte de tantos pobres nas macas dos hospitais sucateados...
- Morte... mortandade... matança...
Fica difícil no dia de hoje achar que esta Nação é mesmo independente. Numa nação independente seus filhos e filhas não são submetidos à duras humilhações e muito menos se vê um legião de homens e mulheres caminhando passivamente para a morte.
PRECISAMOS DE INDEPENDÊNCIA E DE VIDA,
pois a morte campeia nesta nação desde a sua “descoberta”.
Vamos investir de forma mais rápida, mais responsável e inteligente na CULTURA DA VIDA! Amém!
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