ADEUS JUAN MORAES!
A polícia friamente te assassina,
a mesma polícia que deveria ser prá ti proteção;
Juan, teu nome é nome de mártir: João!
Ele também morreu por policiais da corte,
do poder cego e surdo à justiça para todos;
Até quando a polícia aqui será associada à violência,
ao abuso de poder, à subserviência dos poderosos
e máfias diversas?
EM PLENA INFÂNCIA JUAN,
te queimam com tiros impiedosos,
te impede de entrares na primavera da vida;
Vida que tu já vivias na pobre periferia,
mas que buscavas, como tantos dentre os pobres,
viver dignamente e decentemente.
ADEUS JUAN!
Teu sangue era sangue inocente e puro.
Teus queridos choram tua violenta morte;
Haverá consolo?
Quem os consolará?
TODOS OS DIAS JUAN,
matam crianças e jovens pobres neste país;
Tu serás apenas mais um?
Quem será depois de ti a próxima vítima inocente?
Quando as crianças aqui receberão da polícia bala doce, caramelos,
em vez de balas vindas de armas sujas de sangue
e carregadas de ódio contra os pobres?
TU VIVES JUAN
na memória e no respeito
da parte ainda não podre de nossa sociedade;
ADEUS JUAN!
PEQUENO JUAN!
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