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domingo, 17 de abril de 2011

Primeiro ano da Páscoa de Pe. Pedro!


Hoje celebramos o 1º Ano da Páscoa do nosso querido PE. PEDRO DIONÍSIO MOERSCHBERGER,fpm. Ontem a noite, ás 19h, duas santas missas foram celebradas. Na Paróquia São Cristovão, Lajeado-RS, paróquia dos familiares do Pe. Pedro e na Comunidade Nossa Senhora da Conceição, Paróquia São Francisco de Assis, aqui em São Paulo, onde todos os membros da Fraternidade aqui residentes participaram. Houve uma significativa participação do povo, tendo pessoas de todas as comunidades da Paróquia. No final da missa duas homenagens por parte das lideranças locais e dos jovens foram prestadas ao Pe. Pedro. Abaixo deixo uma síntese dos principais pontos de minha homilia feita nessa missa. Hoje no Vale de Nazaré, em Santa Cruz do Sul-RS, Pe. Adalberto Ronconi,fpm presidiu a eucaristia na Capela da Palavra, alguns familiares do Pe. Pedro e um grupo de leigos mais próximos da Fraternidade marcaram presença fraterna e solidária.

 “Celebrar a memória de Pe. Pedro, ainda tão recente de sua partida, não é nada fácil. Para mim neste primeiro ano de sua “ausência”, fica alguns “vazios” tais como:

- Ausência de um irmão que sempre tinha um gesto fraterno como um chimarrão, um sorriso, uma piadinha, algo de leveza;
- Disponibilidade viva. Sempre era pronto para acompanhar pessoas onde quer que precisasse. Isso para ele não era uma tarefa, mas uma missão fraternal;

- Suas “prosas” sem pressa nos relatos.
Falava das pessoas para a gente agregando outras pessoas da relação de quem ele falava. Significava para mim, que quando a “matéria” era gente, pessoas, família, Pe. Pedro tratava isso com amplitude e amor; Ele gostava das pessoas em geral. Jamais vi ele falando mal de alguém ou diminuindo pessoas dentro ou fora da vida da Fraternidade;

- Com sua enfermidade, que ia aos poucos “roubando-lhe parte da memória”, Pedro tratava isso com muita naturalidade. Dizia: “Deus sabe o que reserva para mim. A cura ou a vida, apesar de ficar muito enfermo um dia”. Isso representava serenidade interior, segurança na sua fé e confiança em Deus.

- Sua vida era uma página aberta do evangelho.
A simplicidade, humildade, disponibilidade e afeição fraterna, eram vivas e expressivas no Pe. Pedro.

- Viveu cada dia seu lema sacerdotal em Lucas 10, 21-22.
Hoje sempre me convenço mais que Pe. Pedro pregou com a sua própria vida e não com os recursos da homilética e afins;

- Viveu como um missionário na Fraternidade.
Sua pobreza pessoal, despido de consumismo e vaidades, me convenço que ele foi nosso 1º GRANDE MISSIONÁRIO enquanto homem disponível e com leveza de alma e de coisas materiais. Não tinha apego a nada nem a ninguém e ao mesmo tempo era irmão de todos e todas.

- Pe. Pedro nos deixou muitas lições evangélicas que precisam ainda serem assimiladas e melhores inseridas na Fraternidade, da qual ele foi fidelíssimo e filho amoroso.

- Que esta saudade, este “vazio” que ainda nos toma sempre, sejam preenchidos pela memória de um Pe. Pedro que foi irmão, amigo, sincero, fiel, pobre, sereno e dado com todos, especialmente com as pessoas mais simples. A pergunta de Victor Hugo tem me “falado” nestes dias:
“O QUE RESTA DA VIDA, COM EXCEÇÃO DE TER AMADO?”

QUE A LUZ PERPÉTUA O ILUMINE! Amém!”

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