Hoje este pobre filho de Deus celebrou 53 Anos. Aos poucos vai caindo a “ficha” que a vida nos ensina, às vezes à duras penas e perdas, que o sentido maior de nossa existência está em:
ter um coração livre, aberto, alegre, sereno, pacífico, amoroso, cordial, generoso, filiado ao Divino e ao mistério, desapegado de coisas e aparências, compassivo e desmedido quando precisa socorrer a dor do ser humano que sofre qualquer sofrimento, desde que sofrimento. Obviamente que meu coração ainda é anêmico de muitos desses valores, mas estou a caminho com esforço e seriedade.
A vida é uma “escada” que cada dia você precisa de novo ânimo e força do Alto para subir mais alguns degraus. Aqui há um paradoxo: o “subir” na verdade é um incrível “descer” dentro de você mesmo. Quanto mais a fundo vai na sua interioridade mais você sabe quem é mesmo você e o que é jardim e lixo dentro de você. Ok! Paro de filosofar...
A vida é uma “escada” que cada dia você precisa de novo ânimo e força do Alto para subir mais alguns degraus. Aqui há um paradoxo: o “subir” na verdade é um incrível “descer” dentro de você mesmo. Quanto mais a fundo vai na sua interioridade mais você sabe quem é mesmo você e o que é jardim e lixo dentro de você. Ok! Paro de filosofar...
Hoje sou um pobre, como pede o evangelho quando a ELE consagrei meu coração e minha vida aos 29 anos. Nada tenho em meu nome como:
casa, carro, contas bancárias, bens de qualquer espécie, títulos, especializações, roupas de marca ou de moda. (Esses dias uma comunidade cristã contou chocada que o jovem padre de lá compra só cuecas de 90 reais cada). Ao saber da notícia comecei a rezar pela alma do pobre perdedor aos olhos de Deus. O Bolsa Família é em torno disso para a maioria dos miseráveis deste país de contradições e um padre ou qualquer outro ser humano não precisa usar uma cueca de 90 reais. Ou precisa?
São tantas as saudações de perto e de longe que aprendo que o maior bem que a vida nos dá são os verdadeiros amigos. O maior prazer está numa taça de vinho compartilhada com eles, num papo onde não se precisa depreciar ninguém e num abraço onde o calor meu e o calor do outro ou da outra aquece mais ainda nossos pobres seres, sempre buscando o Outro Maior, nosso Criador, o querido ABBA.
Sei que 53 não é mais há muito tempo os 35, quando cheio de vigor e bravura me lançava as vezes sem a devida reflexão mais acurada nos diversos embates pelo Reino de Deus. Hoje não perdi o vigor, mesmo o físico, e muito menos a bravura que vem do Espírito, mas ambos são mais comedidos e em certo sentido mais amadurecidos.
Um encontro e um fraterno café selou meu dia de comemoração e alegria. Pessoas queridas da Comunidade de São João da Chapada chegaram até o CCI onde compartilhamos um café às 17:30 da tarde. Obrigado e Amém!
Nesta foto o último à direita é um simpático jovem professor de filosofia
que está discernindo sua entrada na Fraternidade.
Tivemos aqui uma primeira entrevista
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